A importância dos Fundos Patrimoniais
Entendendo o contexto dos Fundos Patrimoniais na realidade brasileira
Esse mês queremos contar um pouco sobre a importância dos Fundos Patrimoniais com um olhar para a realidade brasileira de investimento das universidades federais. Se interessa por educação e pela melhoria do país? Compartilhe esse post com seus amigos(as) que estudam ou estudaram na UFG.
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Em 2021, foram 6 projetos apoiados, impactando mais de 105 aluno(as) e professores(as). Esse ano estamos apoiando mais 4 projetos, totalizando mais de R$ 10 mil investidos nas Engenharias da UFG.
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Esse mês queremos compartilhar com vocês uma análise sobre o cenário da UFG relacionado a capacidade de investimento e como a Amigos do Brasil Central se insere nesse contexto.
O fundo nasceu em 2019, formado por ex-alunos(as) e alunos(as) com o desejo de contribuir com a universidade. Nós reconhecemos a importância que o ensino recebido na UFG tem na nossa carreira profissional e da necessidade de investirmos recursos financeiros para o melhor desenvolvimento dos alunos e da universidade.
É notório que faltam recursos para o pleno desenvolvimento das atividades da Engenharia na UFG. Analisando o orçamento de 2022 da universidade, através da LOA 2022, observa-se que apenas 0,45% do orçamento é destinado para investimento. Em número, estamos falando de R$ 5.349.883 dentro de um orçamento de mais de R$ 1 bilhão.
Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/692/o/LOA_2022_UFG_Volume_V.pdf
Poderíamos fazer essa mesma análise apenas para as Escolas de Engenharia (EMC e EECA), mas a conclusão seria a mesma.
Aqui vale ressaltar qual a finalidade do Fundo. Nossos recursos só podem ser utilizados para finalidades não obrigatórias da universidade. Isso quer dizer que não existimos para substituir as fontes de recursos próprias das Escolas, ou seja, recursos oriundos do governo federal. Pelo contrário, queremos ser uma fonte de recursos para as atividades que não possuem fonte de recursos específicos, como os projetos de extensão de alunos, bolsas, etc.
Pegando o exemplo norte-americado, a grande parte dos recursos para pesquisa vem do Governo. 25% dos recursos são oriundos de Fundo da própria universidade, como nosso Fundo Patrimonial.
Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/nos-paises-desenvolvidos-o-dinheiro-que-financia-a-ciencia-e-publico/
Isso nos mostra que no Brasil ainda há espaço para uma participação maior da sociedade no financiamento da pesquisa e investimento em educação. Claro que a maior contribuição virá do Governo, visto a capacidade de orçamento. Isso não impede que outras formas de financiamento exista em conformidade com o investimento público.
É com essa visão de que podemos ser uma fonte de recursos importante para a universidade que queremos continuar arrecadando, investindo e devolvendo recursos para a melhoria da educação no Brasil.
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